Atividade preventiva começa em maio e visa acompanhar o correto funcionamento das sirenes
A Aliança Energia iniciará, a partir de maio, uma nova rotina de testes sonoros periódicos das sirenes do Plano de Ação de Emergência (PAE), das usinas hidrelétricas de Aimorés e de Funil.
Os testes ocorrerão mensalmente, sempre na primeira quarta-feira de cada mês, a partir das 14h, com acionamento das sirenes simultaneamente. Os dispositivos a serem testados estão instalados nas cidades de Aimorés/MG e Baixo Guandu/ES, área de abrangência da UHE Aimorés; além de Lavras e Ribeirão Vermelho, no Sul de Minas Gerais, região da UHE Funil. Cada toque terá duração de aproximadamente 20 segundos, podendo se repetir algumas vezes em caso de necessidade. Uma mensagem de voz informará o início do teste, seguida de uma música que tocará por alguns segundos e, por fim, outra mensagem de voz indicará a conclusão do teste.
O primeiro acionamento dos sistemas está marcado para o dia 3 de maio e, por se tratar de um teste, os moradores dessas regiões não precisarão se deslocar para pontos de encontro.
De acordo com o coordenador da Usina Hidrelétrica de Aimorés, Adilison Melo, as barragens das usinas operadas pela Aliança seguem estáveis e seguras e essa nova rotina de gestão do sistema de alerta visa acompanhar o correto funcionamento das sirenes, em cumprimento à legislação vigente.
“É importante destacar que esses testes mensais são preventivos e visam certificar que as sirenes instaladas nas estações remotas estão recebendo adequadamente o comando de acionamento. Caso sejam necessários outros testes de funcionamento do áudio e da cobertura do sistema, poderemos realizar testes técnicos adicionais, mas que serão divulgados com antecedência”, explica Adilison.
Segundo o coordenador da Usina Hidrelétrica de Funil, Willian Rosa, em atendimento à Política Nacional de Segurança de Barragem, foi elaborado pela Aliança Energia o PAE, um documento que define as estratégias de resposta para cenários de emergência nas barragens das hidrelétricas operadas pela Aliança, além de estabelecer as interfaces com os órgãos de proteção e Defesa Civil. “Os municípios localizados abaixo das barragens já possuem um sistema de alerta e de prevenção para que a população seja avisada e saiba se orientar de maneira eficaz no caso de alguma intercorrência”, esclarece Willian.
Desde 2019 as sirenes que compõem o sistema de alerta são testadas periodicamente e as comunidades são orientadas por meio de campanhas e ações de comunicação sobre como proceder em caso de emergência.