Hoje, 21 de setembro, é o Dia da Árvore, esse bem tão significativo que simboliza a energia da natureza. Para celebrar essa data, que também marca o início da primavera, a Aliança traz algumas espécies que representam as regiões onde atua.
UHE Funil
Nas redondezas do município de Lavras, no sul de Minas, que é um território composto pelo bioma Mata Atlântica, uma espécie chama a atenção: o Ipê-Amarelo. A espécie é tão característica da região que, em 1941, o jornalista Jorge Duarte publicou no jornal local A Gazeta o lema “Lavras: terra dos ipês e das escolas”, que permanece até os dias de hoje.
Podendo chegar a até 20 metros de altura, a coloração viva das flores pode ser vista de longe. “No trajeto para chegar até a usina, temos a forte presença dos ipês do tipo amarelo que colorem todo o caminho”, conta Renata Mercês, analista de Relacionamento com a Comunidade.
UHE Aimorés
A árvore que mais representa a Aliança no município de Aimorés é o Jequitibá Rosa, que foi a espécie plantada no evento de inauguração do Parque Botânico, em 2009. Nativa da Mata Atlântica com ocorrência nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul, se destaca por seu porte e beleza. Sua exuberância é tanta, que é símbolo de São Paulo e do Espírito Santo.
É uma das árvores de maior porte, podendo atingir até 50 metros de altura e ultrapassar 4 metros de diâmetro. “Do ponto de vista ecológico, é considerada uma espécie clímax, que quer dizer o último estágio alcançado em comunidades ecológicas, existindo principalmente no interior das florestas”, explica Tatiana Teixeira, Analista de Relacionamento com Comunidades.
Complexo Eólico Santo Inácio e Parque Eólico Gravier
A Jurema está presente em toda a Caatinga, bioma predominante da região nordeste. Nas operações da Aliança localizadas no estado do Ceará, não é diferente. Rômulo Silva, analista de Meio Ambiente, explica que, tanto nas áreas nativas, como nas reposições florestais, essa é uma das espécies plantadas.
A Jurema é uma árvore arbustiva que atinge a média de 4 a 5 metros de altura, podendo chegar a até 7 metros. Seus espinhos no caule e nos galhos são uma forma de proteção natural da planta contra predadores. Na medicina popular, sua casca é utilizada para cura de queimaduras, acnes e como analgésico.
Outra espécie que ganha destaque é a Carnaúba. Chamada de árvore da vida, é a palmeira nordestina sertaneja conhecida como o símbolo do estado do Ceará. Rômulo Silva conta que a resistência e longevidade dessa espécie sempre foi motivo de orgulho e satisfação para os sertanejos, pois consegue suportar as adversidades da Caatinga, sendo exemplo de resistência e poder produtivo.
A cera extraída da Carnaúba é largamente utilizada na indústria em produtos de limpeza, impermeabilização e hidratação de madeiras, entre outros. A árvore pode atingir de 15 a 20 metros de altura e seu caule possui cerca de 10 a 20 cm de diâmetro na fase adulta da planta. Também faz parte da lista de espécies plantadas nas reposições florestais dos parques eólicos.
Parque Eólico Acauã
Já no estado do Rio Grande do Norte, Gustavo Xavier, analista de Relacionamento e Inovação Social, explica que a Algarobeira está entre as principais espécies encontradas na região. Com raízes profundas e altura que varia entre 6 a 15 metros, tem elevada capacidade de crescer em solos de baixa fertilidade e de resistir a períodos de seca, já que não necessita de muita água. Devido a essas características, é uma fonte geradora de alimentos para os seres humanos e para os animais, sendo importante para o desenvolvimento das regiões áridas e semiáridas.
Mês da Árvore
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