A Aliança Energia, visando dar publicidade dos recursos investidos nos projetos integrantes do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela ANEEL, apresenta a seguir os resultados alcançados.
Em paralelo, a empresa continua acompanhando os dois projetos vinculados a contratos de fomento à pesquisa, firmados com pesquisadores/executores em 2017. Estes contratos totalizam cerca de R$ 29 milhões de investimento a serem desembolsados no período de 2017-2022.
Além das atividades dos referidos projetos, a Aliança mantém contínua prospecção de novas propostas, avaliando e selecionando potenciais novos projetos para os anos futuros com foco nos seguintes temas:
- FA – Fontes alternativas de geração de energia elétrica;
- GT – Geração Termelétrica;
- GB – Gestão de Bacias e Reservatórios;
- MA – Meio Ambiente;
- PL – Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica;
- OP – Operação de Sistemas de Energia Elétrica.
A Aliança Energia, por meio de seu Comitê de Inovação (interno) criado com vistas à prospecção permanente de oportunidades de projetos que se alinhem aos seus objetivos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento, atuou de forma ativa para a estruturação de futuras ações, culminando na inclusão no Programa de P&D ANEEL, em 2020, (assinatura) do projeto PD_2001 – “Desenvolvimento de programas computacionais para análise e predição de mercado de comercialização de energia”.
Recursos aplicados em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e científico
Resultados Alcançados em 2020
Binários eólico-solar e hídrico-solar: estudos para imbricar, com máxima eficiência, diferentes tecnologias fotovoltaicas em usinas existentes, compartilhando T e D e aumentando a capacidade de geração.
Objetivo: imbricar tecnologias fotovoltaicas às usinas existentes, aumentando sua capacidade de geração.
Resultado: proporcionar a minimização dos impactos da expansão das infraestruturas de transmissão e distribuição, bem como da construção de novas usinas de geração, uma vez que prevê a hibridização em áreas antropizadas e previamente estudadas e licenciadas. Permite, ainda, o desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica em âmbito nacional.
Duração: 48 meses a partir de novembro de 2017.
Categoria e tema: Desenvolvimento Experimental. Atende, principalmente, ao tema Fontes Alternativas e, de forma secundária, aos relacionados à Gestão de Bacias e Reservatórios e Meio Ambiente, Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica e Operação de Sistemas de Energia Elétrica.
Executor: Alsol Energia Renováveis S.A.
Custo estimado: cerca de R$ 22 milhões.
Ações em 2020: durante o ano, os destaques se deram pela entrada em operação da UFV Pedra Lorena, fotovoltaica flutuante implantada no reservatório da UHE Aimorés, que possui flutuadores 100% nacionalizados pelo projeto. E também pelas atividades de instalação da UFV Flor de Mandacaru, usina fotovoltaica em solo que comporá um conjunto híbrido com a EOL Santo Inácio, permitindo as análises de complementariedade de geração junto à Eólica e também o impacto do sombreamento das torres frente à geração fotovoltaica.
Critérios científicos e métodos para dimensionamento de parques eólicos em regiões de atmosfera tropical e modelamento dos impactos sistêmicos da inserção de fontes eólicas na região Sudeste do Brasil.
Objetivo: desenvolver critérios e metodologias necessárias para a inserção da fonte eólica no cenário energético da região Sudeste do país, considerando as características específicas dos ventos tropicais e intertropicais e os impactos dos sinais locacionais na seleção da conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A se considerar ainda a identificação e precificação dos benefícios associados à proximidade da geração ao centro de carga em detrimento de custos inerentes à implantação destes parques nas regiões Nordeste e Sul.
Resultado: adaptar ao clima do Brasil os modelos computacionais utilizados para o desenvolvimento de parques eólicos e permitir um ajuste dos parâmetros empregados nos modelos matemáticos de dimensionamento da expansão da oferta de energia. O intuito é proporcionar melhores resultados técnicos para os projetos e para o sistema elétrico e, consequentemente, otimizar os impactos ambientais ocasionados pela necessidade de ampliação e reforço do sistema para o escoamento da energia elétrica.
Duração: 60 meses a partir de dezembro de 2017.
Categoria e tema: Pesquisa Aplicada – PA. Atende, principalmente, ao tema Fontes Alternativas.
Executor: Horizonte Energias Renováveis (HER) e Instituto de Energia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Energia).
Custo Estimado: cerca de R$ 8,5 milhões.
Ações em 2020: foi concluído o primeiro ciclo anual de medições anemométricas e assim realizadas as primeiras estimativas de geração de energia elétrica a partir da fonte eólica nas regiões estudadas. Mediante estimativas dos custos de implantação e de operação de parques eólicos foram desenvolvidas as primeiras avaliações econômicas da fonte. Desenvolveram-se também os estudos de potencial e as análises dos impactos da inserção da geração eólica no sistema elétrico da região Sudeste, os estudos de diagnóstico das condições regulatórias vigentes e a análise de proposições para seu aprimoramento. Foram produzidos artigos e realizadas apresentações de resultados preliminares dos estudos já realizados. Também em 2020 foram instaladas estações solarimétricas junto às estações anemométricas para complementação das medições do projeto.
Desenvolvimento de metodologia e sistema computacional para identificar a sinergia, otimizar a comercialização de energia e a gestão de riscos oriundas de um portfólio composto por geração hidrelétrica, eólica, solar e armazenamento de energia.
Objetivo: desenvolvimento de arcabouço teórico e ferramentas computacionais para a mensuração e mitigação do risco advindo de contratos de comercialização de energia em um portfólio composto de hidrelétricas, eólicas, solar e armazenamento de energia considerando a sinergia entre as fontes.
Resultado: estudo e incorporação de métricas de suporte à decisão sobre os resultados da comercialização de energia elétrica e os riscos que são considerados aceitáveis, bem como a implantação de sistema computacional que utilizará de uma grande gama de dados, gerando resultados de compromisso entre retorno e risco do portfólio de energia utilizando metodologias de otimização multiobjetivo.
Duração: 36 meses a partir de abril de 2020.
Categoria e tema: Desenvolvimento Experimental. Atende ao tema Planejamento de sistemas de energia elétrica.
Executor: Enacom.
Custo Estimado: cerca de R$ 1,8 milhão.
Ações em 2020: foi o primeiro ano de execução do projeto, que tem previsão total de 36 meses. Foram realizadas atividades relacionadas à revisão bibliográfica, contextualização do problema, definição de requisitos e protótipo da interface e arquitetura de sistema. Além disso, foram abordados pontos relevantes sobre as métricas de risco, regras de negócios e colocação geral do problema. Em termos acadêmicos, foi iniciada e está em andamento a formação em mestrado de um colaborador da Aliança.
A Aliança Energia, por meio de seu Comitê de Inovação (interno) criado com vistas à prospecção permanente de oportunidades de projetos que se alinhem aos seus objetivos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento, atuou de forma ativa para a estruturação de futuras ações, culminando na inclusão no Programa de P&D ANEEL, em 2020, (assinatura) do projeto PD_2001 – “Desenvolvimento de programas computacionais para análise e predição de mercado de comercialização de energia”.