Segurança das barragens e operação da Usina de Aimorés no período chuvoso foram foco da vistoria realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, nos dias 8 e 9 de março na hidrelétrica operada pela Aliança Energia no Leste de Minas Gerais.
Um dos pontos de destaque foi a manobra para reposicionamento de sedimentos no reservatório da UHE Aimorés, procedimento reconhecido como boa prática no setor hidrelétrico e que tem o objetivo de manter a segurança de Resplendor para cheias do rio Doce. Outro ponto foi a atuação cirúrgica das equipes de O&M da Usina, que diante de elevadas vazões da bacia hidrográfica, operam a abertura controlada das comportas e a geração de energia, diminuindo impactos de enchentes na cidade de Aimorés.
Segundo Adilison Melo, coordenador da UHE Aimorés, as inspeções da ANEEL são realizadas de forma recorrente e servem para avaliar o cumprimento das obrigações regulamentares, dos monitoramentos estruturais, das práticas de operação e das documentações da usina. “Finalizada a visita de fiscalização de campo, o órgão regulamentador gera um relatório com as constatações dos fiscais sobre os quesitos avaliados”, explica.
A fiscalização contou com a participação das equipes de Engenharia, de O&M, de Gestão de Riscos, Regulatório e da Usina, que contribuíram para a fluidez das informações e averiguações físicas das estruturas junto aos técnicos da ANEEL. Uma das etapas da fiscalização teve a participação das Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil de Aimorés, Baixo Guandu, Resplendor e Colatina, permitindo avaliar o excelente nível de integração nas ações realizadas no empreendimento.
A vistoria da Aneel é uma oportunidade importante para que as atividades desenvolvidas e implantadas no processo de operação das usinas e de segurança das barragens sejam realçadas junto ao órgão regulamentador. “Avalio que a inspeção foi muito produtiva. Tivemos a oportunidade de mostrar como nossas estruturas estão sendo bem cuidadas e o elevado padrão da nossa operação, especialmente nos eventos de cheias. Agora vamos aguardar o relatório que será emitido pela ANEEL para identificarmos as oportunidades de melhoria contínua na gestão da segurança de barragens”, conclui Adilison.