Com dois projetos eólicos em fase de implantação no Nordeste – Acauã e Gravier, a Aliança Energia segue focada na diversificação de sua matriz energética, visando a ampliação de sua capacidade instalada através de fontes limpas e renováveis. Já são 7 anos com atuação no mercado de geração e comercialização de energia elétrica, com capacidade total instalada de 1.257 MW através de 7 usinas hidrelétricas em Minas Gerais e 4 usinas eólicas no Ceará em operação.
Há dois novos projetos eólicos em fase de implantação – Gravier, no Ceará (71,4MW) e Acauã, no Rio Grande do Norte (109,20 MW).
Complexo Eólico Santo Inácio (CESI)
Em dezembro de 2021, o Complexo Eólico Santo Inácio (CESI), primeira planta de energia eólica operada pela Aliança Energia, completou quatro anos de operação comercial.
O Complexo Eólico Santo Inácio está localizado no município de Icapuí, Ceará, e é composto pelos parques eólicos São Raimundo, Santo Inácio III, Santo Inácio IV e Garrote, com potência instalada de 98,7 MW. São 47 aerogeradores com capacidade de 2,1 MW cada, com 120 metros de altura.
Em outubro do ano passado, o Complexo Eólico Santo Inácio alcançou seu maior fator de capacidade diário, chegando a 90%, o que equivale a produção de 2.125,3 MWh.
Para o gerente de Eólicas e Solares da Aliança Energia, Christian Luz, a boa performance do CESI é atribuída às manutenções bem planejadas, bem executadas, ao acompanhamento diário dos ativos pela equipe do O&M e à boa média de vento do período. “Para conseguirmos aproveitar ao máximo os bons ventos da região, que ocorrem no segundo semestre, é fundamental estar em dia com as manutenções dos aerogeradores e do BoP Elétrico do Complexo”, pontua.
Projeto Eólico Gravier
Localizado em Icapuí, Ceará, onde a Aliança já opera o Complexo Eólico Santo Inácio, o Projeto Eólico Gravier contará com 17 aerogeradores e irá adicionar 71,4 MW de capacidade instalada, com um investimento estimado em R$ 294 milhões. A energia elétrica produzida em Gravier será interligada ao SIN – Sistema Interligado Nacional – através da subestação (SE) da CHESF, Mossoró IV, por meio de uma linha de transmissão de 230 kV.
As obras tiveram início em janeiro de 2021 e seguem em ritmo acelerado, com mais de 86% de avanço. Atualmente, está sendo realizada a montagem das 17 turbinas eólicas, cuja capacidade é de 4,2 MW por aerogerador com uma potência total instalada de 71,4 MW. Segundo Christian Luz, a montagem eletromecânica com o içamento e instalação dos grandes componentes – nacele, gerador e rotor – está atualmente com 16 máquinas estruturadas e iniciando a montagem do último aerogerador. “O rotor é composto por três pás de 72m cada uma, com um diâmetro de 147m. A torre de concreto é o elemento que sustenta o peso da nacele, gerador e rotor que juntos pesam aproximadamente 275 toneladas a uma altura de 125m, o equivalente a um prédio de 40 andares. A altura do solo até a ponta da pá é de aproximadamente 197 metros”, explica.
A construção do parque Eólico Gravier já gerou mais de 600 empregos.
Projeto Eólico Acauã
O Projeto Eólico Acauã segue com as obras de construção da subestação coletora, execução dos acessos, plataformas e fundações das bases dos aerogeradores. O Projeto é composto pelas Centrais Eólicas Acauã I, II e III com 26 aerogeradores com capacidade de 4,2 MW cada, dispostos em quatro parques eólicos, distribuídos nos municípios de Santana do Matos, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz, no estado do Rio Grande do Norte. A potência instalada será de 109,2 MW, energia suficiente para abastecer cerca de 580 mil residências no padrão médio de consumo do Nordeste.
Em outubro iniciou-se também a construção da Linha de Transmissão (LT) 230 kV, com 17,7 km de extensão que interligará a SE Coletora Acauã à SE Lagoa Nova II, nos municípios de Lagoa Nova e São Vicente. A energia gerada nesse projeto será integrada ao SIN. A construção do Projeto Eólico Acauã já gerou mais de 450 empregos, desde o início da implantação, sendo que 70% foram ocupados por moradores do Rio Grande do Norte.