Na Aliança, é realizado um constante trabalho de manutenção e inspeção das áreas internas e externas para averiguar a existência de focos de abelhas ou vespas. Conheça mais sobre os cuidados que são tomados nos casos de contato com esses insetos.
As vespas e a espécie brasileira de abelha são insetos voadores que possuem ferrão. Quando picam, liberam um veneno que provoca dor, irritação, vermelhidão e, em alguns casos, forte alergia. Para cercar esses tipos de reações, existe o exame de sangue IgE que mede o nível alérgico nas pessoas. “Todo colaborador deve realizar o exame IgE. Dependendo do alto grau de sensibilidade de uma pessoa a picadas de abelhas, pode gerar complicações graves de saúde e até mesmo ao óbito”, explica Flávio Vieira, Coordenador de Saúde e Segurança da Aliança.
Outro ponto de atenção é que o calor deixa abelhas e vespas mais agitadas e agressivas. Essa condição e os períodos de florada influenciam no surgimento de enxames itinerantes e aumentam o número de insetos nas colmeias, deixando os focos maiores. Como está chegando a primavera, que é justamente a época de florada e de temperaturas mais quentes, é preciso tomar muito cuidado no contato com esses animais. Além desses fatores, as abelhas são atraídas por cores chamativas, cheiros e barulhos.
Ainda que possam causar ferimentos, elas cumprem um papel importante no ecossistema. É o que exemplifica Ricardo Siqueira, Coordenador de Meio Ambiente. “Do ponto de vista ambiental, apesar de trazerem um risco à segurança de pessoas, que é tratado com muita seriedade na Aliança, também respeitamos o papel ecológico dos insetos. As abelhas, por exemplo, são essenciais para a polinização e, consequentemente, produção de alimentos em geral e para a manutenção das florestas. Dessa forma, trabalhamos em duas linhas de atuação: ações preventivas de proteção de pessoas e a realocação dos ninhos para locais onde não há risco para pessoas. Segurança e Sustentabilidade andando juntas.”.
Quais são os cuidados necessários?
O rosto é a altura de voo padrão das abelhas, então é a área do corpo mais atingida pelas picadas. Diante disso, antes de se direcionar para o trabalho em área externa, a principal orientação é que o colaborador se certifique de que está portando o capuz de fuga. Esse é o EPI que deve ser usado em situações de ataque para garantir a segurança.
De acordo com Flávio Vieira, a análise do local de trabalho também é uma prevenção que deve ser adotada. “Antes do início de cada atividade, é fundamental fazer uma inspeção prévia no local para identificação de possíveis focos destes insetos.”, explica. Em caso de encontrar ninhos ou colmeis, os colaboradores não devem mexer ou tentar remover. A ação correta é retirar-se do local sem correr e acionar imediatamente as equipes de Meio Ambiente e SESMT para isolamento do local. A retirada só pode ser realizada pelos profissionais devidamente treinados e equipados para essa atividade.
A Aliança tem instituído o documento PRO 00999-PR-MA00-O-01001 que é o procedimento operacional voltado para o cuidado com esses insetos. Serve para orientar os colaboradores e equipes especializadas sobre as precauções a serem tomadas na circulação pelas áreas das unidades e na identificação e remoção de abelhas e vespas, observando as ações e métodos operacionais e de segurança.