Para o Dia Mundial do Meio Ambiente, que é celebrado nesse dia 5 de junho, a Aliança energia destaca algumas ações que são executadas pela companhia e que contribuem para a preservação ambiental no entorno dos empreendimentos sob sua responsabilidade.
O primeiro destaque traz os trabalhos executados há mais de 20 anos na Usina de Aimorés para a conservação do papagaio chauá. Essa ave é um Psitacídeo de aproximadamente 40cm de comprimento, quase totalmente verde, com exceção da fronte, que varia do vermelho-vivo ao alaranjado, de uma larga nódoa amarela entre o bico e os olhos, e da região facial, que é azul clara. Atualmente a espécie ocorre no Brasil na forma de pequenas populações altamente fragmentadas, entre as quais o encontro para reprodução é raro.
O papagaio chauá, assim como outras espécies do grupo, também se encontra seriamente atingido pelo comércio ilegal, submetendo-se a forte pressão de exploração com a retirada de filhotes e mesmo de adultos de seu ambiente natural, com finalidade do tráfico.
Os trabalhos realizados na região da UHE Aimorés, em parte desses 20 anos, consistiram nas seguintes ações: monitoramento com a observação em áreas rurais e urbanas; recadastramento de cavidades em árvores (locais para ninho) e cadastramento de ninhos; manejo de filhotes; filmagens; restauração de ninhos; implantação de ninhos artificiais; captura por redes de neblina de dossel e marcação; acompanhamento dos hábitos alimentares (fruta e alimentos existentes); registros comportamentais. Além disso são realizadas atividades que contribuíram para melhorar o habitat das aves, como, produção de mudas e reflorestamento com espécies frutíferas, baseadas em alimentos para a fauna e, principalmente, a Educação Ambiental voltada à espécie.
Hoje podemos afirmar que o Parque Botânico e demais fragmentos florestais do entorno do empreendimento estão entre as principais áreas para conservação do papagaio chauá.
Outro trabalho relevante realizado na região da UHE Aimorés é programa de reflorestamento, onde, além das áreas impactadas para a construção do empreendimento, foram recuperadas também todas as ilhas do reservatório e as Áreas de Preservação Permanente (APPs) de 30m no entorno dele. Além disso, foram implantados corredores ecológicos para interligar áreas de mata, como a que ligará dois grandes fragmentos, o Parque Botânico e a reserva legal da Fazenda Lorena. A conexão, que já está implantada e em fase de crescimento, facilitará o fluxo natural de sementes e animais, favorecendo o enriquecimento natural da biodiversidade na região.
Diversos experimentos foram desenvolvidos na região da UHE Aimorés para encontrar a metodologia mais refinada, a fim de garantir o sucesso do reflorestamento frente ao clima hostil da localidade. As ações desenvolvidas foram destaque em reportagem da TV Cultura no ano de 2021 – clique aqui para assistir.
Em um breve resgate histórico, verificou-se que não existia vegetação nativa na APP do rio Doce previamente à implantação do empreendimento, conforme demonstram os dados sobre ecossistemas terrestres apresentados no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da UHE Aimorés. A área de vegetação arbórea suprimida em todo o reservatório, previamente à sua implantação, foi de somente 40ha (3% da área total). Atualmente, se somadas as APP, Ilhas e outras áreas em regeneração e preservadas pela companhia, esse número ultrapassa tranquilamente 700ha.
A Aliança Energia desenvolve diversos programas ambientais para minimizar os impactos de seus empreendimentos. O Programa de Monitoramento da Ictiofauna, por exemplo, é realizado em todas as hidrelétricas da empresa, acompanhando as comunidades de peixes na área de influência dos empreendimentos e orientando ações de conservação e manejo da ictiofauna. Na UHE Funil não é diferente. Além do reflorestamento da APP, entre outros programas, as ações de conservação da ictiofauna são um exemplo de respeito ao meio ambiente e eficiência no manejo da fauna aquática.
No processo de monitoramento, profissionais em ictiologia realizam a captura, identificação, biometria e análise da maturação reprodutiva dos peixes. Além disso, promovem a coleta de ovos e larvas, tanto a montante quanto a jusante na área de influência, para avaliar locais de reprodução.
Outra atividade de monitoramento é a marcação e soltura de alguns exemplares migradores a montante e a jusante do barramento. Quando acontece a recaptura desses peixes marcados é possível fazer uma análise de sua rota migratória.
A piracema é o período em que os peixes sobem o rio para reprodução e alimentação. Para auxiliar nessa etapa, as usinas contam com Sistemas de Transposição para Peixes (STP’s) que garantem a passagem das espécies pelo barramento para que alcancem as cabeceiras, onde realizam a desova e reprodução.
Já nos parques eólicos do Nordeste, as ações ambientais contribuem para a preservação da Caatinga e da fauna local. As áreas de reposição florestal somadas às remanescentes arrendadas, estão em avançado estado de regeneração, transformando o entorno de nossos empreendimentos em verdadeiros refúgios para a fauna da Caatinga, um bioma rico em biodiversidade.
Nesses locais, além do plantio de espécies nativas nas áreas de reposição, são realizadas ações de sensibilização para evitar queimadas que, além de destruir a vegetação, colocam em risco a vida de pessoas e animais, poluem o ar e ameaçam a integridade das instalações.
Desde o início da implantação do Complexo Eólico Santo Inácio (CESI), em 2017, é realizado o monitoramento de aves e morcegos em toda a área do empreendimento. O principal objetivo é levantar o quantitativo de espécies existentes para avaliar se as operações estão impactando na vida da fauna local. Os estudos apontaram um aumento de 55% das espécies de aves e morcegos encontradas na região de Icapuí desde o início do monitoramento.
Na Aliança, a sustentabilidade é um valor que se reflete na atuação da companhia em todos os locais em que ela está presente.
Em 2022, um total de R$ 8,2 milhões foi investido pela Aliança em ações na área de meio ambiente desenvolvidas nos ativos em operação, incluindo despesas com monitoramentos ambientais, reflorestamento, recuperação de processos erosivos, gerenciamento e disposição de resíduos, tratamento de efluentes e gestão ambiental. Um aumento de 23,3% em relação ao ano anterior.
São muitas conquistas a comemorar, com a certeza de continuar fazendo muito mais pela #sustentabilidade em todas as operações. Esse é o compromisso da Aliança!