A 4ª edição do Workshop de Saúde e Segurança aconteceu no dia 1º de março na UHE Funil e teve como principal objetivo trabalhar a evolução da maturidade da Aliança Energia em saúde e segurança. Carlos Pavanelli, Diretor de Operações, e Cibele Anjos, Diretora de Engenharia, Comercialização e Finanças, foram responsáveis pela abertura e destacaram que a cultura de segurança começa pelo exemplo dos líderes e deve ser internalizada e disseminada por todos.
Entre os participantes estavam os gestores de todas as usinas da Aliança, acompanhados de suas respectivas equipes de Saúde e Segurança, representantes da equipe de Engenharia e convidados da acionista Vale. A primeira atividade do grupo foi uma retrospectiva de 2022, com o reconhecimento das usinas que não tiveram acidentes. Também foi feita uma análise sobre os acidentes que aconteceram, para todos refletirem quais foram os erros e o que é preciso fazer para melhorar. Um destaque foi a quantidade de acidentes com animais peçonhentos, que correspondem a 65% do que foi registrado no ano e que já foram mitigados com a implementação de procedimentos específicos.
Outro assunto foi a importância de refletir sobre a causa dos acidentes. Improviso, falta ou falha de procedimento, não aplicação do Direito de Recusa e atividades não rotineiras foram alguns dos motivos discutidos. “Quando faz parte da rotina, com um procedimento bem elaborado e implantado, vamos bem. Em obras e projetos não existe rotina e é onde está nosso maior gargalo”, exemplificou Flávio Vieira, coordenador de Saúde e Segurança. De 2020 a 2022, foram elaborados cerca de 1400 procedimentos de operação e o que é necessário agora, segundo Flávio, é atualizá-los: “Vamos pensar nos riscos que ainda não identificamos, novas atividades sem procedimentos definidos, falta de treinamento e falha no treinamento. Tudo isso provoca o improviso, que pode resultar no acidente”.
O convidado Odilon Cunha Jr, especialista em Gestão de Projetos e Inteligência Empresarial da consultoria Comportamento, também reforçou em sua apresentação que é fundamental entender os motivos para implementar procedimentos e cumprir as regras. De acordo com o psicólogo, no que diz respeito à saúde e segurança, não se deve simplesmente executar comandos e controles. Este foi um dos pontos levantados pelo Diagnóstico de Cultura de Segurança realizado pela empresa Comportamento na Aliança em 2022, que resultou no Plano de Transformação Cultural.
No segundo momento do workshop, os participantes se dedicaram a discutir as perspectivas para 2023, cujo maior foco é buscar atingir o topo da curva de maturidade em saúde e segurança da Aliança, por meio da implementação do Plano de Transformação Cultural. Analisando o resultado do Diagnóstico, as equipes chancelaram um compromisso com ações para cada usina executar, com responsáveis e prazos definidos.
A Aliança já usa o Sistema Jidoka S&S, mas o que vem por aí? Algumas ferramentas mais comuns, como controle e consulta de procedimentos e avaliação de eficácia de treinamentos, e novidades como o ChatGPT e a inteligência artificial, foram algumas sugestões levantadas. O mais importante, porém, é consolidar a cultura de segurança e cumprir a meta de tolerância zero para acidentes nas usinas, obras e projetos, preservando a saúde, segurança e bem-estar de todos os colaboradores.
“Foi com imensa satisfação que participei da 4ª edição do Workshop de Saúde e Segurança. Evento muito bem organizado pelo time de Saúde e Segurança e equipe de Funil, e que conseguiu brilhantemente proporcionar um engajamento de todos os participantes. Tivemos oportunidade de verificar as conquistas obtidas, as lições aprendidas, nosso momento atual e o que precisamos fazer para que consigamos cada vez mais aumentar nossa maturidade em Saúde e Segurança. Encontros como esse contribuem para que nossa cultura em saúde e segurança se fortaleça e reforçam o valor maior da Aliança de sempre termos a vida em primeiro lugar”.
Por fim, foram entregues as premiações da Copa Inter Usinas 2022 com o reconhecimento das melhores usinas na pontuação geral da Copa, melhores artilheiros, melhores goleiros, melhor defesa e melhores treinadores. A Copa tem como objetivo reconhecer as usinas e colaboradores pelo desempenho em saúde e segurança por meio das ferramentas implementadas em cada unidade.