PAE das usinas de Aimorés e Funil mantém encontros estratégicos e ações preventivas

UHEs Aimores e Funil

Reuniões regulares reforçam a parceria entre a Aliança Energia e órgãos de proteção para assegurar agilidade e eficácia em eventuais situações de risco

Os Grupos de Trabalho (GTs) responsáveis pelo Plano de Ação de Emergência (PAE) das usinas hidrelétricas de Aimorés e de Funil mantém uma atuação estratégica e contínua, voltada à segurança da operação das barragens e à proteção das comunidades vizinhas. Com encontros realizados a cada dois meses, o grupo analisa e decide sobre temas prioritários, impulsionando medidas preventivas e garantindo a efetividade do plano de resposta a emergências.

“O GT delibera sobre atividades essenciais para o aprimoramento das estratégias de prevenção e resposta”, explica Adilison Melo, coordenador da Usina de Aimorés. Composto por representantes da Aliança Energia – empresa responsável pela operação das usinas – e das principais instituições de proteção: Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, os GTs atuam conjuntamente para integrar estratégias de segurança. Esse trabalho coordenado assegura um planejamento preventivo eficiente e possibilita uma resposta ágil em situações de risco.

PAE: um instrumento essencial para a segurança

O Plano de Ação de Emergência, desenvolvido em conformidade com a Política Nacional de Segurança de Barragens e as diretrizes da Defesa Civil, visa a proteção da população em caso de eventuais intercorrências. Ele estabelece protocolos para diferentes cenários de emergência e fortalece a cooperação entre a Aliança Energia e os órgãos de proteção, sendo um documento fundamental que integra as ações de reposta de maneira complementar ao Plano de Contingência Municipal. Para garantir sua efetividade, os municípios localizados a jusante das barragens, na Zona de Autossalvamento, já contam com sistemas de alerta e rotas de fuga mapeadas, além de campanhas informativas voltadas à população.

Willian Rodrigues Rosa, coordenador da Usina de Funil, destaca a relevância do GT na implementação e validação das ações do PAE. “Com esse trabalho contínuo e estruturado, a Aliança reafirma seu compromisso com a segurança operacional das usinas e com a adoção de medidas preventivas que garantam a tranquilidade da população”.

Testes regulares das sirenes

Em 2019 foram instaladas estações remotas que integram o sistema de alerta das usinas de Aimorés, em Aimorés (MG) e Baixo Guandu (ES); e de Funil, em Ribeirão Vermelho e no bairro Niterói, de Lavras. Os testes sonoros com mensagens de voz e som musical continuam sendo realizados mensalmente desde 2023, evidenciando que o sistema esteja sempre operante e pronto para alertar a população em caso de necessidade. Além disso, o acionamento das sirenes e campanhas educativas promovidas pela Aliança são realizados eventualmente, familiarizando a comunidade sobre os protocolos de segurança e os procedimentos em caso de emergência e garantindo a efetividade sonora do sistema de alerta.

Ações comunitárias

Entre os principais temas abordados nas reuniões do GT estão as ações de melhoria no PAE, como a adoção do Sistema Prox e a inclusão dos Núcleos de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs) nas ações preventivas. Formados por moradores voluntários das áreas mais vulneráveis, os Nupdecs desempenham um papel fundamental na disseminação da cultura de prevenção e na preparação da comunidade para situações de risco.

Para Elivelton de Abreu Carlota, coordenador da Defesa Civil de Ribeirão Vermelho, os GTs são essenciais para o PAE e precisam estar sempre atualizados para informar e garantir a segurança da população. “Estamos preparados para promover uma cultura de prevenção, orientar sobre rotas de fuga e pontos de encontro, estabelecer sistemas de comunicação e alerta, além de coordenar ações conjuntas relativas ao PAE”, afirma. O sargento Marildo Venâncio, coordenador da Defesa Civil de Aimorés, também reconhece a importância do PAE, envolvendo diversos órgãos de defesa social e profissionais que estão em constante capacitação para o enfrentamento de emergências, com o objetivo de agir preventivamente e reduzir riscos e danos. “A expectativa que tenho é de que possamos, de forma preventiva, evitar totalmente os danos em caso de ocorrência”, conclui Marildo Venâncio, que ingressou no GT do PAE da UHE Aimorés em janeiro.

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