Entre os dias 21 e 28 de agosto, foi celebrada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla com uma programação especial voltada à promoção da inclusão, do aprendizado e de momentos de lazer no Parque Botânico Aliança, localizado em Aimorés (MG).
Cada detalhe foi pensado para acolher esse público, com visitas adaptadas e atividades dedicadas, proporcionando experiências de inclusão e convivência. A data tem como objetivo promover a inclusão social e combater o preconceito e a discriminação contra as pessoas com deficiência.
Durante a semana, foram realizadas diversas atividades inclusivas, como roda de conversa inspiradora, sessão de curtas-metragens, brincadeira “torta na cara”, arvorismo, atividade sensorial com os participantes vendados, além de momentos de socialização e lazer.
A iniciativa contou com a participação de diversas instituições atendidas pelo BARI, totalizando 237 visitantes sensibilizados ao longo da semana:
- 21/08: Centro de Atenção Psicossocial de Resplendor (CAPS) – 15 visitantes
- 26/08: Associação de Equoterapia Anjos que Montam – 44 visitantes
- 27/08: APAE Baixo Guandu – 63 visitantes (manhã) e 55 visitantes (tarde)
- 28/08: APAE Resplendor – 60 visitantes



Atendido pela Associação de Equoterapia Anjos que Montam, Matheus Soares compartilhou sua trajetória de superação e mostrou de que forma vivências como o arvorismo podem impactar a vida de pessoas com deficiência. A seguir, destacamos trechos de seu depoimento:
Sentimento de inclusão e igualdade
“Em um dia como hoje, poder estar aqui, descendo na tirolesa, é um privilégio que eu tive. Me senti muito incluído. Uma das coisas que eu falo, é que ninguém é melhor que ninguém. Quando você vê um PDC montado num cavalo fazendo a equoterapia, ele não é diferente de ninguém. Ele está tendo a oportunidade que as vezes muitos não tem e ele tem que aproveitar essa oportunidade.”
O acidente e os desafios da reabilitação
“Em nenhum momento estamos preparados para algumas coisas que acontecem em nossa vida. Eu estava voltando para a casa em uma terça-feira, do IFES campus Itapina quando sofri um acidente de moto. Meu quadro foi lesão medular incompleta na T4, tenho muita insensibilidade. E uma das dificuldades que tive aqui na nossa região foi de receber ajuda para o meu desenvolvimento. Em 2020 consegui uma vaga no Hospital Sara Kubitschek em Belo Horizonte e fiquei 1 mês internado. Lá eu aprendi a entrar e sair do carro, trocar de roupa, passar e sair da cama, por exemplo.”
O reencontro com a esperança por meio da equoterapia
“Uma das coisas que eu mais gostava de fazer era andar a cavalo e, diante de tudo o que aconteceu, eu imaginei que nunca mais teria a possibilidade de fazer isso. Daí fui convidado pela Fernanda a participar desse trabalho, do qual a Aliança é patrocinadora e está, a todo momento, nos ajudando. A principal coisa que eu digo é que a Aliança dá oportunidade para pessoas como eu terem a esperança de fazer algo que, a princípio, não teríamos mais condição de realizar. Então, é um trabalho que nos ajuda muito.”
Com ações como essa, a Aliança reafirma seu compromisso com a valorização da diversidade e o respeito às diferenças, oferecendo experiências que impactam vidas e estimulam o sentimento de pertencimento. A empresa segue firme na construção de uma sociedade mais acessível, justa e humana para todos.
Essa iniciativa está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com foco no ODS 10 – Redução das Desigualdades.
