A Aliança Energia está em constante preocupação com a geração sustentável de energia, e por isso desenvolve, junto às equipes de especialistas da área, maneiras de minimizar os impactos para o meio ambiente.
Com o objetivo de aprimorar as técnicas de plantio, agilizar a recomposição das Áreas de Preservação Permanente – APP’s, e garantir a manutenção da fauna e da flora locais, desenvolveu e vem testando nas áreas de reflorestamento da UHE Aimorés, uma técnica que garante o crescimento das mudas, mesmo em períodos de predominância das secas.
Como funciona a nova técnica?
O método é conhecido como subsolagem, e é feito antes do coveamento do solo. A camada mais compactada é quebrada por uma espécie de gancho, acoplado ao trator, e dessa forma a terra fica mais fofa.Em seguida, o solo é perfurado, e é colocado o substrato, uma combinação de dois ou mais componentes orgânicos, que ajuda a manter a umidade da terra e favorece a germinação da planta.
A muda é então inserida, e sua raiz coberta com mais substrato. Depois, é necessário irrigar a planta de 15 em 15 dias. De acordo com o consultor da Aliança, Luiz Antônio Barros da Silva, a iniciativa tem superado as expectativas da equipe, e já mostra resultados: as mudas que, sem o processo, mediriam de 40 cm a um metro, chegam a atingir de 3,5 a 4 metros.
Outro processo também permite a recomposição florestal nas áreas do entorno da Usina: as plantas aquáticas retiradas do reservatório são processadas, passam pelo processo de compostagem e depois são transformadas em adubo, utilizado para plantar as mudas de reflorestamento, devolvendo-as a seu habitat original.
Alguns números sobre o reflorestamento na Usina de Aimorés:
30 hectares de área reflorestada, sendo
15 hectares com a utilização da nova técnica