Usina Hidrelétrica de Aimorés

UHE Aimorés

Inauguração

5 de maio de 2006

Potência Instalada

330 MW

Unidades Geradoras

3 unidades

Principal Bacia Hidrográfica

Rio Doce

Capacidade de Alimentação

Abastecimento de mais de 1 milhão de habitantes

A Usina Hidrelétrica Eliezer Batista, popularmente conhecida como Usina de Aimorés, foi inaugurada no dia 5 de maio de 2006.

A Usina está localizada na divisa entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Seu reservatório ocupa áreas dos municípios mineiros de Aimorés, Itueta e Resplendor e o município capixaba de Baixo Guandu também faz parte da área de influência do empreendimento. A Usina de Aimorés foi batizada como “Hidrelétrica Eliezer Batista” em homenagem ao engenheiro que se destacou no Brasil e no exterior por suas iniciativas inovadoras e em defesa de práticas de desenvolvimento sustentável.

A usina, que possui um potencial de geração de 330 MW (três turbinas do tipo Kaplan, com capacidade de geração de 110 MW cada), está implantada no trecho médio do rio Doce e seu eixo está situado acima (montante) do final do reservatório da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas (cerca de 10 km) e da foz do rio Manhuaçu (3 km). A quantidade de energia gerada pela Usina de Aimorés é definida pela vazão do rio Doce e pela necessidade do Sistema Interligado Nacional. Quem controla a quantidade de energia a ser gerada é o Operador Nacional do Sistema (ONS).

Sua construção se deu por meio da parceria entre a Vale e a Cemig, que juntas formavam o Consórcio da Hidrelétrica de Aimorés, com 51% e 49% das ações, respectivamente. Em fevereiro de 2015, o empreendimento foi incorporado pela Aliança Geração de Energia S.A., que desde então é responsável pela administração e pela operação do empreendimento.

Venha conhecer a Usina Hidrelétrica de Aimorés/MG

Atuação socioambiental da Aliança na UHE Aimorés/MG

Turbinas

A UHE Aimorés possui 3 turbinas do tipo Kaplan, acopladas aos três geradores com capacidades de geração de 110MW cada, totalizando 330MW de capacidade instalada. Essa energia é suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 1 milhão de habitantes.

Vertedouro

O vertedouro da UHE Aimorés possui 10 comportas de regulação, que podem ser acionadas para controlar o nível de água no reservatório nos períodos chuvosos, quando há aumento da vazão afluente. Anualmente, as comportas são testadas para avaliar a adequação de resposta durante a abertura; são os chamados Testes Extravasores. A estrutura é projetada para suportar cheias decamilenares.

Sistema de Transposição para Peixes -STP

A transposição dos peixes na UHE Aimorés é realizada através de um sistema popularmente conhecido como escada de peixes.

O Sistema funciona ao longo de todo o ano, mas sua maior relevância é durante o período da piracema, de novembro a fevereiro, quando os peixes sobem o rio para reprodução. No STP é realizado o monitoramento, que quantifica e qualifica as espécies. Esses estudos colaboram também para adoção de medidas de proteção e conservação das espécies de peixes da região.

Casa de Força

A Casa de Força concentra toda a operação da hidrelétrica. Nela, estão localizadas as galerias: elétrica, mecânica e sucção e também as Unidades Geradoras para a produção de energia. Ao lado da casa de força está o edifício de controle, que abriga a sala de controle, de onde são operados os sistemas e equipamentos que compõem a Usina de Aimorés, que é teleassistida, podendo ser operada também a partir do Centro de Operação da Cemig, em Belo Horizonte.

Barragem Auxiliar

O vertedouro da UHE Aimorés possui 10 comportas de regulação, que podem ser acionadas para controlar o nível de água no reservatório nos períodos chuvosos, quando há aumento da vazão afluente. Anualmente, as comportas são testadas para avaliar a adequação de resposta durante a abertura; são os chamados Testes Extravasores. A estrutura é projetada para suportar cheias decamilenares.

Subestação

A energia gerada na Usina de Aimorés é levada para uma subestação, instalação elétrica de alta potência, e, de lá, segue para as linhas de distribuição. A partir daí, a energia é distribuída pelas companhias locais de distribuição de energia.